Projeto de Acessibilidade Virtual do IFRS
Categoria:
Pessoas/Instituições
Descrição do projeto:
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) conta com o Núcleo de Acessibilidade desde 2006, quando a Secretaria de Educação Profissional, Científica e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC), criou um grande Projeto Colaborativo reunindo pesquisadores e alunos bolsistas da Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica (EPCT). O objetivo era disponibilizar soluções digitais para a Rede. Mas, para respeitar a legislação (Lei 10.098/00 e Decreto 5.296/04) foi necessário criar um Projeto que garantisse um bom nível de acessibilidade virtual em todos os artefatos digitais gerados no âmbito desse projeto maior da SETEC. Assim, no final do ano de 2006, foi criado o Projeto de Acessibilidade Virtual.
Para dar forma a esse trabalho, foram selecionados pela própria SETEC pesquisadores especialistas na área em todo o Brasil, os quais deveriam criar Núcleos de Pesquisa em suas instituições. O IFRS foi o primeiro Núcleo de Acessibilidade a ser criado, passando a ter o status de gestor do Projeto, contando com uma equipe de profissionais nas áreas de Tecnologia da Informação, Educação Inclusiva, Pedagogia, Eletrônica, Física, dentre outras. Desde então o IFRS passa a ser referência em Acessibilidade e Tecnologia Assistiva.
No ano de 2009, foi firmado um convênio com o Ministério do Planejamento, que existe até hoje. Dentre as ações já realizadas e em andamento estão: a criação da terceira versão das Recomendações Nacionais de Acessibilidade de Sites (eMAG 3.0) e atualização do mesmo (eMAG 3.1), atualizações no ASES (Avaliador e Simulador Automático de Acessibilidade de Sites), produção de Tecnologia Social Assistiva para os Telecentros Brasileiros, cursos on line, dentre outros.
Em 2012, o IFRS foi um dos escolhidos para compor a rede de Núcleos do Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA), com sede no Centro de Tecnologia de Informação (CTI) Renato Archer, em Campinas, que é uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O Núcleo de TA do IFRS é formado pelos câmpus: Bento Gonçalves, Farroupilha, Porto Alegre e Restinga e agrega, dentre outras, ações do Projeto de Acessibilidade Virtual.
No início de 2013, o Projeto de Acessibilidade Virtual foi institucionalizado no IFRS, na Pró-reitoria de Extensão, pela Portaria de número 221 de 06 de fevereiro. Hoje, o projeto possui três núcleos: um em Bento Gonçalves, junto à reitoria do IFRS; o segundo em Catu, junto ao Instituto Federal da Bahia (IFBA); e o terceiro núcleo em Fortaleza, junto ao Instituto Federal do Ceará (IFCE). Através da parceira com o IFBA e o IFCE e a implantação destes dois núcleos, atualmente contamos com 27 bolsistas de pesquisa e extensão tecnológica. As ações executadas no contexto do Projeto de Acessibilidade Virtual dividem-se em dois grandes eixos: Acessibilidade Virtual e Tecnologia Assistiva.
No ano de 2014, o PAV foi selecionado juntamente com outras 4 instituições para compor o grupo de testes de usabilidade e qualidade do software V-Libras, projeto atualmente conduzido pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP). A condução destes testes já encontra-se em fase final.
O Projeto de Acessibilidade Virtual, desde 2010, possui um Grupo de Pesquisa cadastrado no CNPq e certificado pelo IFRS. Esse grupo conta atualmente com 60 (sessenta) integrantes cadastrados entre pesquisadores e bolsistas. Maiores detalhes em: http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=IZEOA10EMV7HOY
Além de nossa página no Facebook (https://www.facebook.com/acessibilidadevirtual), possuímos um canal no Youtube (https://www.youtube.com/acessibilidadecanal) onde disponibilizamos vídeos produzidos aqui e outros relacionados à acessibilidade.
Trabalhos desenvolvidos e em desenvolvimento pelo Projeto de Acessibilidade Virtual:
Produção de Tecnologia Assistiva de baixo custo
Acionadores (com CDs, com bola, de sopro, de tração, capacitivo).
Mouse de botão.
Mouse com rolos.
Máscara para teclado (colmeia).
Linha Braille.
Termoformadora.
Ponteira de bengala que identifica poças de água.
Aplicativo de transmissão de áudio.
Acionamento de dispositivos por acionadores.
Kits de Tecnologia Assistiva para os telecentros.
Cursos e capacitações
Curso "O Uso Pedagógico dos Recursos de Tecnologia Assistiva".
Capacitação em Acessibilidade Virtual para os comunicadores do IFRS.
Capacitação em Documentos Digitais Acessíveis para servidores do IFCE.
Palestras e oficinas sobre a temática para IFRS e outras instituições.
Acessibilidade Web
eMAG 3.1 - Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico.
Cursos eMAG.
CMS Suindara - Gerenciador de Conteúdos Acessível.
Site modelo de Acessibilidade Virtual.
Blogs Modelo de Acessibilidade Virtual (Blog Acessibilidade Virtual e Blog Ações Inclusivas).
Pesquisas e produção de documentação na área.
Assessoria em acessibilidade Web para o IFRS (reitoria e câmpus).
Testes de acessibilidade virtual
ASES - Avaliador automático de acessibilidade.
Sistema de Gestão de Checklist para avaliação manual de acessibilidade.
Métricas para avaliação de acessibilidade virtual.
Testes manuais de acessibilidade nos sites e portais governamentais.
Testes manuais de acessibilidade em sistemas Web governamentais.
Testes manuais de acessibilidade nos sites e sistemas do IFRS (reitoria e Câmpus).
Publicações
Livro "Acessibilidade e Tecnologia Assistiva: Pensando a Inclusão Sociodigital de Pessoas com Necessidades Especiais" (versão digital disponível em: http://acessibilidade.bento.ifrs.edu.br/noticia-28.php).
Livro "Soluções Acessíveis: experiências inclusivas no IFRS" (versão digital disponível em: http://acessibilidade.bento.ifrs.edu.br/noticia-32.php).
Livro "O Uso Pedagógico dos Recursos de Tecnologia Assistiva" (em fase final).
Artigos, monografias, dissertações e teses dos bolsistas pesquisadores do projeto.
Outros
"As Aventuras de Joca Valente" - jogo para reabilitação de pessoas cegas: é um protótipo de ambiente de reabilitação espacial e sensorial para pessoas com deficiência visual para demonstrar que é possível criar jogos acessíveis para cegos. Para tal, foram aplicados conceitos de imersão em ambientes virtuais, através da utilização de som 3D, e técnicas para prover o controle total do usuário sobre a interface e, como meio facilitador da interação com o simulador, o teclado é utilizado como principal controle de entrada de dados, aliado à narração dos elementos visuais dispostos na interface.
Para conhecer melhor o Projeto de Acessibilidade Virtual e as ações desenvolvidas aqui, montamos um arquivo compactado contendo os documentos e materiais que mostram nosso histórico e nossas ações. Este arquivo está disponível no seguinte link: acessibilidade.bento.ifrs.edu.br/projeto.zip
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